segunda-feira, 13 de junho de 2011

ENTREVISTA :)



Nome completo:
Andrea Lima de Oliveira

Instituto que está cursando pós graduação:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN.


 Qual sua especialização ou graduação?
Sou graduada em Ciências Biológicas - Licenciatura

 Quais motivos o fizeram escolher biologia molecular?
 Bem, meu mestrado é em Genética e Biologia Molecular, eu o escolhi porque sempre quis trabalhar com Genética. Na faculdade eu esperava trabalhar com genética humana, mas as oportunidades foram aparecendo e eu me apaixonei por Biologia Molecular Vegetal. Fiz um estágio na UFPE e depois passei no mestrado da UFRN, onde trabalhei com genes de reparo de DNA em cana-de-açúcar.

Quais suas pesquisas, objetivos no momento?
No momento estou como professora colaboradora em um projeto na universidade na qual leciono, é sobre Polimorfismos em genes do vírus HPV. Meu laboratório infelizmente ainda não desenvolve pesquisas com plantas. Estou me preparando para cursar o doutorado, ou em Biotecnologia ou em Biologia Molecular mesmo.


No que está trabalhando hoje?  
Leciono na UnP- Universidade potiguar, em Natal/RN. Dou aula de genética, biologia molecular e biologia celular para cursos da área da saúde, como biologia, fisioterapia, nutrição, enfermagem, fonoaudiologia, terapia ocupacional e educação física. Também sou professora do segundo ano do ensino médio em uma escola católica, na qual ministro a parte de fisiologia humana e comparada.


O que vocês espera do futuro profissional?

Espero cursar meu doutorado e atingir meu grande objetivo que é trabalhar na UFRN ou no IFRN.



Andrea Lima de Oliveira
Mestra em Genética e Biologia Molecular
Professora do Instituto Maria Auxiliadora

Professora da Universidade Potiguar - UnP
Natal-RN

quarta-feira, 8 de junho de 2011

domingo, 29 de maio de 2011

Gicana ;)

visita a APAE

1.Alecia
http://aleciaandrade15.blogspot.com/2011/05/apae.html
2.Isabela
http://isafechineodonto.blogspot.com/2011/05/apae-jn.html
3. Jeannine
http://jeanninegomes.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html
4.Karina
http://karinagmacedo.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html
5.Kaelly Lima
http://kaellylimaodonto.blogspot.com/2011/05/visita-na-apae.html#comments
6.Layanna Leite
http://layannaleite.blogspot.com/2011/05/vejam-ai-o-video-que-eu-fiz-falando-um.html
7.Meiry Jany
http://prontoodonto.blogspot.com/2011/05/visitando-apae.html
8.Cindy nikolle
http://cindynikolleodonto.blogspot.com/
9.Raquel
http://raquelasf.blogspot.com/2011/05/apae.html
10.Rayssa
http://rayssa-mendonca.blogspot.com/2011/05/gincana-de-genetica-item-2.html

videos:
Kaelly lima
http://kaellylimaodonto.blogspot.com/

Raquel Alencar
http://raquelasf.blogspot.com/

Décimo Fichamento

Fatores genéticos e ambientais na
manifestação do transtorno bipolar
Genetic and Environmental Factors in Bipolar Disorder
LEANDRO MICHELON1
HOMERO VALLADA2

Rev. Psiq. Clín. 32, supl 1; 21-27, 2005


"Em recente revisão sistemática sobre fatores de risco
para manifestação de TB, Tsuchiya et al. (2003) investigaram
a possível associação entre TB e fatores demográficos
(sexo, etnia), fatores relacionados ao nascimento
(complicações na gestação ou no parto, estação do ano
no nascimento, local de nascimento – urbano/rural,
ordem de nascimento), antecedentes pessoais (QI prémórbido,
lateralidade, ajustamento pré-mórbido), fatores
sociais (padrão socioeconômico, eventos de vida estressantes),
antecedentes familiares (disfunção familiar,
perda parental) e história médica pregressa (epilepsia,
trauma craniencefálico, esclerose múltipla). Associação
positiva ocorreu para condição socioeconômica desfavorável,
como desemprego ou baixa renda, e estado civil
solteiro. Mulheres também apresentam risco aumentado
nos três primeiros meses do pós-parto de modo consistente.
O restante dos fatores avaliados não mostrou associações
com ocorrência de TB, embora houvesse uma
tendência maior para presença de história de complicações
obstétricas, nascimentos no inverno e na primavera,
presença de eventos estressores recentes, antecedente
de trauma craniencefálico ou de esclerose múltipla."
(p.23)

"As anormalidades cromossômicas encontradas em
portadores de doenças mentais, de modo geral, podem
ser consideradas significativas caso essa alteração seja
rara, com relatos independentes de sua segregação com
alterações comportamentais ou quando a alteração
ocorre em região também apontada por estudos de
linkage como associadas à doença estudada"
(p.23)

"Uma alternativa para o estudo de genes envolvidos
em doenças complexas, cujo modo de transmissão não
é conhecido, são os estudos de associação. A associação
com o marcador investigado ocorre quando o gene ou
o locus em desequilíbrio de ligação com o marcador
estão envolvidos na patofisiologia da doença. Associações
espúrias podem ocorrer em caso de estratificação
populacional. Esse tipo de viés pode ser reduzido utilizando-
se os progenitores como controles."
(p.24)

"A comparação entre tecido cerebral de portadores
de TB e controles permite identificar redução na concentração
de TGF-beta-1 e aumento na concentração
do precursor da caspase-8 e erbB-2 em córtex préfrontal
de bipolares. Os estudos post-mortem ainda
revelam de modo consistente alterações nos níveis de
vários mensageiros intracelulares, como PKA e PKC,
ERK/MAPK. Iwamoto et al. (2004) observaram em
bipolares uma tendência de downregulation na expressão
de genes codificantes de receptores de membrana,
de canais iônicos e transportadores, e upregulation
na expressão de genes relacionados à resposta ao
estresse, como HSPF1 (heat shock protein 40). Não
fica claro, contudo, se essas alterações se devem a
variações nos genes codificantes ou são secundárias a
outras causas e interações moleculares."
(p.25)

"Em doenças complexas não há correspondência direta
entre genótipo e fenótipo. Um mesmo genótipo pode
determinar uma gama de fenótipos na dependência
da interação com outros genes ou com fatores ambientais.
Por outro lado, genótipos distintos podem levar a
fenótipos muito semelhantes. Esse aspecto amplia as
possibilidades de apresentação clínica, reforçando a
idéia de continuum, o que por sua vez implica a existência
de múltiplos genes e múltiplos mecanismos
pelos quais esses genes interagem entre si e com o
meio na determinação da doença."
(p.25)

"Entretanto, todos os achados são importantes no
direcionamento de futuras investigações em genética e
fatores ambientais associados ao TB. Diferentes estratégias
de estudo são complementares na medida em
que fornecem insights e novas hipóteses sobre o surgimento
das doenças mentais de modo geral. A investigação
de endofenótipos, por exemplo, pode reduzir as
dificuldades decorrentes da heterogeneidade da doença
a aprofundar o conhecimento dos mecanismos de interação
dos múltiplos fatores envolvidos que conduzem
ao surgimento de um transtorno mental. Um endofenótipo
pode ser um traço neurofisiológico, neuropsicológico,
cognitivo, neuroanatômico bioquímico ou endocrinológico
herdado."
(p.26)

Nono Fichamento

A introdução na medicina
de técnicas oriundas da genética
ocasionou uma ruptura antropológica?
Anne Fagot-Largeault
scientiæ zudia, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 161-77, 2004

"A descoberta por Watson e Crick da estrutura em dupla hélice da molécula de DNA
(Nature, 1953, 171, p. 737-8), cujo qüinquagésimo aniversário foi celebrado com pompa
(Nature, 2003, 421, p. 395-453), revolucionou a medicina? Aos olhos dos médicos
clínicos, o impacto da genética molecular sobre a prática médica é escasso; aliás, eles
colocam a questão para o futuro: “a genética revolucionará a medicina?” (cf. Holtzman
& Marteau, 2000). Contudo, certos sociólogos ou filósofos da medicina declararam-se
apreensivos com as conseqüências devastadoras que o conhecimento genético, o recurso
aos testes genéticos e a utilização de biotecnologias poderiam ter sobre o que se
convencionou chamar humanismo médico. Certamente não é a primeira vez que um
avanço científico é percebido como portador de uma ameaça de “ruptura antropológica”.
Sobre a introdução nas escolas médicas, no final da Idade Média, da prática da autópsia,
Le Breton escreve: “A medicina moderna é um efeito desta ruptura antropológica."
(p.161)

"O clínico John Bell foi encarregado pelos redatores de Nature, para o número comemorativo
do cinqüentenário da descoberta da estrutura do DNA, de avaliar esse impacto.
Se nos perguntarmos, diz ele, sobre o que revolucionou a prática médica durante
a segunda metade do século xx, pensamos na descoberta da penicilina e em seu desenvolvimento
por Chain e Florey (cf. 1941), ou na demonstração realizada por Doll e Hill
(cf. 1950) de que existe uma ligação causal entre o tabagismo e o câncer bronco-pulmonar.
Essas descobertas salvaram centenas de milhares de vidas permitindo curar ou
prevenir eficazmente graves doenças. A descoberta da estrutura molecular do gene tinha
para a medicina um interesse teórico tão mais evidente quanto se sabia, ou supunha-
se, desde muito tempo, que muitas doenças humanas possuem um componente
hereditário. Porém, cinqüenta anos depois, exceto para o caso de doenças monogenéticas
de transmissão mendeliana, que afeta somente uma pequena parcela das populações
humanas, os médicos permanecem de preferência céticos sobre o interesse
que pode haver em pesquisar, custe o que custar, os fatores genéticos, sabendo que na"
(p.162)

"a suspeita difundiu-se: se a genética contemporânea não modifica diretamente
o tratamento do diabetes, da hipertensão ou da esquizofrenia, ela indiretamente perverteu
o espírito da medicina pela promoção de um reducionismo desumanizante, ao
incriminar as causas moleculares em detrimento do tratamento global das pessoas
doentes. Na realidade, a conjectura ou a tese de uma “geneticização” perversa da medicina
(e da cultura ocidental) pôs em confronto duas facções. Filósofos e sociólogos de
tendência “construtivista” argumentaram a favor dessa tese. Alguns historiadores da
ciência opõem-se vigorosamente a ela. Num segundo plano da controvérsia, o que está
em questão (entre outras coisas) é o estatuto da medicina entre as ciências da natureza
(Naturwissenschaften) e as ciências do espírito (Geisteswissenschaften)."
(p.165)

"Um historiador das ciências, Adam Hedgecoe (cf. 1998), alicerçando-se sobre
os estudos de opinião de Celeste Condit (cf. Condit & Williams, 1997), (do lado europeu,
pode-se citar o Eurobaromètre das biotecnologias, editado pela União Européia),
afirma que os alarmes expressos não repousam sobre qualquer base factual. O medo e
o pânico do controle genético pelos patrões, pelas seguradoras e pela polícia repousava
sobre antecipações que se revelaram falsas, pois não houve, por várias décadas, praticamente
nenhum exemplo de abuso. Os jornalistas que transmitem a informação científica
aparentemente não trabalham assim tão mal, pois os cidadãos integraram a idéia
de que a influência dos genes é probabilística. O aconselhamento genético é feito com
prudência, respeitando as decisões individuais, e as famílias que a ele recorreram não
se queixaram. A convicção de que a acessibilidade a um diagnóstico pré-natal para certas
afecções (trissomias, X-frágil) iria macular as pessoas acometidas, tornando suas vidas
impossíveis, culpando os parentes que recusam a interrupção médica da gravidez, parece
refutada pelos fatos: quando nascem menos crianças deficientes, estas são melhor
acolhidas. Enfim, pode-se notar que as “limpezas étnicas” que o século vinte infelizmente
conheceu não estavam fundadas sobre qualquer pretexto médico ou científico."
(p.167)

"A realidade... Mas, considere-se então o que se passou em Chipre, depois na
Grã-Bretanha e no Canadá, protesta ten Have, remetendo ao estudo que ele conduziu
juntamente com Hoedemaekers (cf. Hoedemaekers & Have, 1998), sobre a detecção
genética da beta-talassemia. A beta-talassemia é uma doença da hemoglobina (proteína
do sangue) devida à síntese de uma cadeia beta incompleta. É uma doença de transmissão
autossômica recessiva, freqüente na bacia mediterrânea. Os heterozigotos não
são sintomáticos. Os homozigotos são afetados por uma anemia que, sem tratamento,
conduz à morte precoce na infância; com tratamento (transfusão sangüínea, quelação
do ferro) a esperança de vida é prolongada (até quinze ou vinte anos), mas com uma
qualidade de vida miserável. Em Chipre, antes dos acontecimentos (de 1980), a prevalência
da doença era de 15%, um fardo muito pesado para essa população. Um programa
de detecção, ligado a uma campanha de informação maciça, mobilizou os profissionais
da saúde, os educadores, os líderes políticos e a igreja ortodoxa. A primeira
etapa foi a detecção dos heterozigotos: explicou-se que o casamento de dois heterozigotos
comportaria, a cada gestação, a probabilidade de um sobre quatro para o nascimento
de uma criança doente (homozigoto), exigindo-se um certificado pré-nupcial
de detecção. Na segunda etapa, ofereceu-se aos casais heterozigotos a possibilidade de
um diagnóstico pré-natal e da interrupção da gravidez caso a criança por nascer fosse
detectada homozigota."
(p169.)

"Em seu livro sobre as biotecnologias, Claude Debru (cf. Debru & Nouvel, 2003) traça
um excelente histórico da engenharia genética: o seu início (1972), a tomada de consciência
acerca dos riscos da pesquisa, a moratória e as medidas de segurança resultantes
do processo de Asilomar, os primeiros sucessos – a síntese da insulina humana por
uma bactéria (depois por uma levedura) geneticamente modificada (1978), a criação
de plantas (1980) e de animais (1981) transgênicos e, depois, os ensaios (desajeitados
ou prematuros) de terapia gênica no homem. Segundo um relatório americano surgido
em 2003 (cf. Parens & Knowles, 2003), atualmente teríamos que tomar cuidado
com a transferência de tecnologias proveniente da engenharia genética para a reprodução
humana geneticamente assistida."
(p.170)

"Alguns filósofos tentaram formular princípios reguladores desses avanços tecnológicos.
Para Jürgen Habermas (cf. 2002), a idéia de que um ser humano possa ser,
por menor que seja, uma construção tecnológica (porque, por exemplo, ter-se-ia nele
corrigido um defeito genético) é inaceitável. Fiel à distinção kantiana entre o plano da
natureza e o da liberdade, temendo que a tecnicização da natureza humana perturbe o
sentido que temos da nossa dignidade, ele resiste firmemente à perspectiva de uma
invasão do domínio da reprodução humana pela engenharia genética: “se o hábito de
recorrer à biotecnologia para dispor da natureza humana ao sabor de nossas preferências
é adotado, é impossível que saia intacta a compreensão que temos de nós mesmos
do ponto de vista de uma ética da espécie humana” (Habermas, 2002, p. 109). Claude
Debru, retraçando a história das biotecnologias, constata que nos assombramos com
Frankenstein, mas na realidade fabricamos insulina para tratar das pessoas diabéticas.
Tendo exposto a posição de Habermas, recusa sua rigidez pelo motivo de que as
bricolagens biotecnológicas estão em continuidade evolutiva com as bricolagens da
natureza viva: “os instrumentos e os fundamentos da bricolagem biotecnológica e os
instrumentos e os fundamentos da bricolagem evolutiva são os mesmos” (Debru &
Nouvel, 2003, p. 420). Ele se inclina por uma flexibilidade na introdução de avanços
biotecnológicos que confiam na capacidade de otimização inerente à natureza humana
e que não comprometam o futuro: “Devemos tomar cuidado para não entrar no futuro
andando demasiadamente para trás” (p. 409)."
(p.173)

Oitavo Fichamento

Respostas fisiológicas de vacas em lactação à ventilação e aspersão na sala de espera1
Irineu Arcaro Júnior2 Juliana Rodrigues Pozzi Arcaro2
Claudia Rodrigues Pozzi2 Claudia Del Fava3 Helena Fagundes4
Soraia Vanessa Matarazzo5 Jean Eduardo De Oliveira6
Ciência Rural, Santa Maria, v.35, n.3, p.639-643, mai-jun, 2005


"A adoção de modernas tecnologias nos
sistemas de produção de leite levou ao
aparecimento de animais mais produtivos os quais
apresentam metabolismo acelerado, com maior
produção de calor endógeno, tornando-se mais
susceptíveis aos efeitos do meio ambiente
(TITTO, 1998)."
(p.640)

"O presente ensaio foi conduzido na
Estação Experimental de Zootecnia, localizada no
município de Nova Odessa, SP, com latitude 220
42′ S e longitude 470 18′ W e altitude de 550 m.
Foram utilizadas 21 vacas Holandesas, com peso
médio de 600kg e produção de leite média de 21
kg dia-1, aos 60 ± 15 dias em lactação, durante os
meses de agosto, setembro e outubro de 2001. As
vacas receberam como alimentação silagem de
sorgo, farelo de soja, grãos de milho moído, caroço
de algodão e minerais, fornecidos na forma de
dieta completa e de maneira a atender às
exigências nutricionais para a manutenção e
produção de leite, de acordo com o NRC (1989)."
(p.640)

"Os equipamentos foram acionados
somente às 14h quando a temperatura média de
bulbo seco atingiu os 26,1°C. No mesmo horário,
a temperatura do globo negro foi 26,0ºC e a
umidade relativa do ar de 53,2%. Os valores
médios verificados para as variáveis ambientais e
índices de conforto térmico na sala de espera antes
e após a aplicação dos tratamentos (CONTROLE,
V ou VA) encontram-se na tabela 1. O tratamento
V proporcionou aumento da TBS (1,8ºC) e TGN
(1,3ºC) e decréscimo no valor da UR (7,0%). O
tratamento VA mostrou-se eficiente, reduzindo a
TBS (6,4ºC) e TGN (6,5ºC) e, como esperado,
proporcionou aumento na umidade relativa do ar."
(p.641)

"Considerando-se o THI no horário das
14 horas, verificou-se que, nesse horário, os
animais estavam sujeitos ao estresse térmico, uma
vez que o valor de THI entre 71 e 78 caracteriza
uma condição crítica para os animais (HAHN,
1985). O tratamento VA reduziu o THI para 70,2
proporcionando condições adequadas de conforto
térmico para as vacas em lactação. Os valores de
BGHI até 74 definem condição de conforto para
os bovinos; entre 75 e 78, a situação é de alerta,
79 a 84 caracterizam perigo e, acima deste, deparase
com situação de emergência (BAÊTA et al.,
1987). De maneira semelhante ao verificado para
o THI, o tratamento VA reduziu o BGHI para 70,1
proporcionando um microclima interno
satisfatório para o desempenho dos animais"
(p.642)

"A região da cabeça apresentou
diminuição média de 4,2°C. Na região do dorso
essa diminuição foi de 2,8°C e, na glândula
mamária foi de apenas 1,0 °C. Segundo BACCARI
JR. (2001) quando a temperatura da pele é mais
elevada que a do ambiente, o organismo cede
calor às moléculas de ar, dando início à troca
térmica. Portanto, quando a temperatura do
ambiente onde a vaca se encontra diminui, o
animal dissipará mais calor, resfriando a sua
temperatura corporal, o que explica a diminuição
da temperatura da cabeça, dorso e glândula
mamária verificada nos animais submetidos ao
tratamento VA."
(p642.)

"O tratamento ventilação associado à
aspersão é eficiente para o condicionamento
térmico da sala de espera, uma vez que mantém as
variáveis ambientais e fisiológicas dentro da faixa
de conforto térmico para as vacas em lactação."
(p.542)

Sétimo Fichamento

Resposta à Seleção para Características de Desempenho em um Rebanho
de Seleção de Suínos1
Fabiano Veraldo da Costa Pita2, Lucia Galvão de Albuquerque3 ,4
Rev. bras. zootec., 30(6S):2009-2016, 2001


"Nos núcleos de seleção de suínos, a característica
de desempenho comumente utilizada para avaliar
a capacidade de crescimento dos indivíduos é o ganho
de peso médio diário (GMD), o qual, em geral, é
mensurado em um período compreendido entre a
desmama e o abate dos animais (fases de crescimento
e terminação), sob condições de teste de granja."
(p.2009)

"Foram utilizados registros de desempenho de 32.702
animais, sendo 17.836 da raça Landrace, 9334 da raça
Large White e 5532 da raça Pietrain, nascidos entre
1991 e 1998. Este rebanho foi formado a partir da
importação de animais de ambos os sexos da Inglaterra
(animais Landrace e Large White) e da Alemanha
(animais Pietrain). Após 1993, o rebanho foi fechado"
(p.2010)

"As estimativas de resposta à seleção para as caracter
ísticas GMD, IF95 e ND95, em ambos os sexos,
foram obtidas por intermédio de análise de regressão
pelo método de Quadrados Mínimos Ponderado. As
variáveis dependentes foram o valor genético aditivo
direto e materno médios (este último apenas para a raça
Landrace) das características em cada ano de nascimento,
enquanto a variável independente foi o ano de
nascimento dos indivíduos. O fator de ponderação foi o
número de indivíduos avaliados por ano de nascimento."
(p2011.)

"Para a raça Landrace, as estimativas de
herdabilidade do efeito direto e materno, utilizadas
para predizer os valores genéticos, foram de, respectivamente,
0,28 (±0,03) e 0,02 (±0,01) para GMD,
0,24 (±0,03) e 0,03 (±0,01) para IF95 e 0,24 (±0,03)
e 0,01 (±0,01) para ND95. Para as raças Large White
e Pietrain, as estimativas de herdabilidade do efeito
direto foram de, respectivamente, 0,28 (±0,04) e 0,29
(±0,04) para GMD, 0,27 (±0,04) e 0,27 (±0,04) para
IF95 e, 0,23 (±0,04) e 0,23 (±0,04) para ND95."
(p.2011)

"As estimativas de resposta à seleção observadas
para GMD nos animais Landrace foram superiores à
estimativa de 2,4 gramas/dia/ano obtida para esta mesma
raça por KOVAC e GROENEVELD (1990). Para
os animais Large White as estimativas obtidas foram
superiores à de 1,0 grama/dia/ano obtida por PANETO
(1998) ao analisar um rebanho elite do noroeste do
Estado de São Paulo. Em relação aos animais Pietrain,
KOVAC e GROENEVELD (1990) verificaram estimativa
de 6,1 gramas/dia/ano, sendo esta semelhante às
estimativas observadas neste estudo."
(p.2012)

"Para a característica IF95, as estimativas obtidas
para os animais Landrace e Large White foram
inferiores às estimativas de -0,82 e -0,54 dia/ano,
respectivamente, observadas por HUDSON e
KENNEDY (1985) e, menores ainda que as obtidas
por SULLIVAN e DEAN (1994), que verificaram
estimativas de -1,3 dias/ano e -0,9 dia/ano,"
(p.2012)

""
(p.)

Sexto Fichamento

Infestação natural de fêmeas bovinas de corte por ectoparasitas na Região
Sudeste do Brasil1
Ana Mary da Silva2, Maurício Mello de Alencar3,4, Luciana Correia de Almeida Regitano3,4,
Márcia Cristina de Sena Oliveira3
R. Bras. Zootec., v.39, n.7, p.1477-1482, 2010

"Os ectoparasitas podem causar prejuízos à
bovinocultura de corte, pois ocasionam perda de peso,
danificam o couro, transmitem agentes patógenos e/ou
produzem lesões que predispõem os animais a infecções
secundárias (Honer & Gomes, 1992). Entre os ectoparasitas,
o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus, a moscados-
chifres (Haematobia irritans) e o berne (Dermatobia
hominis) são os mais importantes para a pecuária do Brasil."
(p.1478)

"As diferenças entre os grupos genéticos foram
dependentes de ano-época (Tabela 1, Figura 1). No caso
do carrapato, a interação foi significativa, já que os animais
do grupo Simental × Nelore foram semelhantes aos Angus
× Nelore no inverno e na primavera de 2003 e no verão e
outono de 2004, porém apresentaram maior infestação do
que os Angus × Nelore nos outros anos-épocas do
experimento. Os animais do grupo Nelore foram menos
infestados do que os cruzados em todos os anos-épocas,
com exceção dos Canchim × Nelore na primavera de 2003."
(p.1479)

"Certamente, diferenças de clima ocorridas nos locais e
períodos de observação dos vários estudos citados são
responsáveis pelas diferentes infestações dos parasitas
nas diferentes épocas do ano. Neste trabalho, as maiores
infestações de carrapato ocorreram em épocas (inverno de
2003 e outono de 2004) em que as médias mensais de
temperatura variaram de 18,1 a 22,0oC e as de umidade
relativa de 57 a 79%, enquanto as menores infestações
ocorreram em épocas (primavera e verão de 2003) em que as
médias mensais de temperatura estiveram entre 22,5 e 23,7oC
e as de umidade relativa entre 72 e 85%. A mais baixa
infestação de moscas-dos-chifres ocorreu no inverno de
2003, época em que houve baixas médias mensais de
temperatura (18,4 a 19,2oC) e de umidade relativa (57% a
64%), seguida do inverno de 2004, época em que as médias
mensais de umidade relativa (51 a 80%) e de temperatura
(18,3 a 23,7oC) variaram muito, mas que foram, em média,
baixa e mediana, respectivamente. Com relação ao berne,
houve tendência de menores infestações nas épocas
(primavera e verão de 2003) em que houve maiores médias
mensais de temperatura (22,5 a 23,7oC) e de umidade relativa
(72 a 85%)."
(p.1480)

"Quanto ao estádio fisiológico, a infestação por
carrapatos apresentou a seguinte ordem crescente: bezerras,
novilhas vazias, novilhas prenhes, vacas primíparas, vacas
pluríparas sem bezerro e vacas pluríparas com bezerro
(Tabela 2). Os resultados da literatura científica com relação
ao estádio fisiológico dos animais e a infestação por
carrapatos são também variados. Neste trabalho, o efeito de
estádio fisiológico está confundido com o efeito de idade
dos animais. Teodoro et al. (1994), em bovinos de leite, não
observaram efeito de estádio fisiológico, mas verificaram
efeito quadrático da idade, indicando que os animais mais
jovens e os animais mais velhos foram mais resistentes.
Andrade et al. (1998), em bovinos da raça Gir, verificaram
que os animais mais velhos são os mais susceptíveis ao
carrapato. Fraga et al. (2003), em bovinos da raça Caracu,
também observaram efeito quadrático da idade do animal
sobre a infestação por carrapatos; a infestação foi máxima
aos 5,18 anos de idade."
(p.1481)

"Os efeitos de estádio fisiológico verificados neste
trabalho podem também incluir efeitos de pastagem e de dia
da observação, uma vez que as contagens foram, em geral,
realizadas por grupo de manejo, que compreendia animais
de estádios fisiológicos semelhantes."
(p.1481)

"O grau de infestação natural por carrapatos, moscasdos-
chifres e bernes varia entre os grupos genéticos Nelore,
Canchim × Nelore, Angus × Nelore e Simental × Nelore e as
diferenças dependem do ano-época. Entretanto, em geral,
os animais Nelore são menos infestados por carrapato que
os Canchim × Nelore, que, por sua vez, são menos infestados
que os Angus × Nelore e Simental × Nelore. Os animais
Nelore e Canchim × Nelore são menos infestados por moscados-
chifres e por bernes que os Simental × Nelore e estes
menos que os Angus × Nelore, portanto, as estratégias de
combate a esses parasitas nos animais desses grupos
genéticos devem ser diferenciadas."
(p.1482)

Quinto fichamento

Estrutura genética populacional de Copaifera langsdorffii Desf.
(Leguminosae – Caesalpinioideae) em fragmentos florestais no Pontal do
Paranapanema, SP, Brasil.
KARINA MARTINS1,4, JOÃO DAGOBERTO DOS SANTOS2, FERNANDA AMATO GAIOTTO3,
MARIA ANDRÉIA MORENO2 e PAULO YOSHIO KAGEYAMA
Revista Brasil. Bot., V.31, n.1, p.61-69, jan.-mar. 2008


"A fragmentação florestal reduz áreas de vegetação
contínua em paisagens compostas por uma matriz de
pastagens e agricultura entremeada com fragmentos
florestais de diversos formatos e tamanhos. Do ponto
de vista da conservação genética, a supressão de extensas
áreas florestadas causa uma diminuição nos tamanhos
populacionais, podendo resultar na perda imediata de
alelos (Young et al. 1996). Se populações fragmentadas
permanecem pequenas e isoladas por muitas gerações,
poderá haver um aumento da endogamia, da deriva
genética e da divergência genética entre populações,
devido à ocorrência de cruzamentos entre os poucos
indivíduos remanescentes e à limitação do fluxo de genes
via pólen e sementes entre os fragmentos."
(p.61)

"Área de estudo e amostragem – Foram selecionadas três
áreas para coleta de material vegetal de C. langsdorffii na
região do Pontal do Paranapanema, extremo-oeste do Estado
de São Paulo. Devido ao processo predatório de ocupação,
atualmente restam apenas cerca de 1,85% da vegetação
original, constituída por floresta sazonal semidecídua. A
maior área contínua remanescente florestal está no Parque
Estadual do Morro do Diabo (35.000 ha) e há vegetação
remanescente em alguns fragmentos em áreas particulares
(Dean 1996), que totalizam aproximadamente 15.000 ha.
Duas populações foram amostradas em fragmentos situados
em assentamentos de Reforma Agrária e uma população foi
coletada em área de floresta contínua e preservada, no Parque
Estadual do Morro do Diabo (MD). O fragmento Tucano (TU)
(800 ha) dista cerca de 8 km do MD e o fragmento Madre
Cristina (MC) (320 ha) é separado do MD pela largura de
uma estrada. Em cada área de coleta (tabela 1), foram
amostrados e georreferenciados 30 indivíduos adultos contíguos
(DAP > 30 cm)."
(p.62)

"A divergência genética entre pares de populações para
ambas as classes de tamanho foi acessada usando o parâmetro
RST (Goodman 1997). O número de migrantes por geração
(Nm) entre populações foi calculado pelo método indireto,
com uso da fórmula Nm = 1/4 (1/FST – 1) (Wright 1951).
Nos cálculos, parâmetro FST foi substituído por RST. Intervalos
de confiança a 95% de RST foram obtidos por 1.000
reamostragens “bootstrap” sobre locos. Testes de permutação
foram realizados para determinar se os valores observados
de RST diferiam significativamente de zero. As análises foram
realizadas com o programa RSTCalc 2.2 (Goodman 1997)."
(p.33)

"Diversidade genética dos locos – Nos 181 indivíduos
genotipados (90 adultos e 91 regenerantes) com seis locos
microssatélites foram identificados 108 alelos. Todos
os seis locos foram altamente polimórficos, com 13 alelos
no loco menos variável e 22 no mais variável. A diversidade
gênica (He) alcançou níveis superiores a 80% em todos
os locos (tabela 2). Os locos CL20 e CL34 foram os
que apresentaram a diversidade genética mais elevada,
uma vez que a diversidade gênica (He) representou mais
de 95% da diversidade total possível de acordo com o
número de alelos (tabela 2)."
(p64.)

"O florescimento supra-anual da espécie (Pedroni et
al. 2002), a falta de sincronia completa e a ocorrência de
períodos com baixa freqüência de florescimento podem
intensificar os efeitos da fragmentação em decorrência
do menor tamanho efetivo populacional nos fragmentos
pequenos (Hall et al. 1996). Esses efeitos já foram observados
em outra espécie arbórea tropical, Pithecellobium elegans
(Hall et al. 1996). Cabe ressaltar que, embora a endogamia
tenha sido elevada, a diversidade genética nessas populações
foi expressiva, uma vez que a amostragem envolve
indivíduos que foram gerados em diversos períodos de
florescimento."
(p.67)

sábado, 28 de maio de 2011

Quarto fichamento

Revista Ciência Agronômica, v. 41, n. 4, p. 630-637, out-dez, 2010
Centro de Ciências Agrárias - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE
Divergência genética entre cultivares comerciais de milho em baixas
altitudes no Tocantins, safra 2007/20081
"A safra de milho no Brasil em 2008/2009 foi
de 51.232.447 milhões de toneladas, configurando
redução de 11,5% sobre o período anterior. Esse
decréscimo se deve, principalmente, a redução da
área plantada, que ficou em torno de 4,0%, e ainda
menor média de produtividade devido às variações das
condições climáticas que afetaram negativamente a
cultura (IBGE, 2009)"
(p.631)

"A ausência de informação tem dificultado a
formação de grupos heteróticos adequados na utilização
em programas de melhoramento, visando à obtenção das
melhores combinações híbridas e/ou proporcionando
maior variabilidade nas futuras populações de extração de
linhagens. Com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar
a divergência genética entre 24 cultivares comerciais
de milho sob diferentes condições edafoclimáticas no
Tocantins, na safra 2007/2008."
(p.631)

"Realizou-se a análise da divergência genética
empregando-se métodos multivariados. Na aplicação
da técnica de agrupamento das cultivares, adotou-se a
distância generalizada de Mahalanobis como medida de
dissimilaridade, que leva em conta o grau de correlação entre
os caracteres considerados (CRUZ, 2001). Com relação ao
estabelecimento de grupos similares, foi aplicado o método
de otimização proposto por Tocher (RAO, 1952). Na
realização das análises de variância e divergência genética,
utilizado o programa Genes (CRUZ, 2001)."
(p.633)

"Em relação ao cruzamento entre duas cultivares,
a capacidade especifica de combinação e seu vigor
híbrido (heterose) depende, principalmente, da
capacidade de dominância do caráter e da divergência
genética entre ambas (FALCONER, 1981). Além,
preferencialmente, que sejam adaptadas às condições
edafoclimáticas onde serão sintetizadas e avaliadas
(ABREU, 1997; DIAS; KAGEYAMA, 1997 e SILVA,
1996). Com isso, há maior possibilidade de sucesso nos
cruzamentos, proporcionando maior heterose, através
dos indicadores utilizados no presente trabalho."
(p.633)

"A informação da divergência genética
entre cultivares pode nos direcionar quanto ao nível
de variabilidade que se deseja alcançar dentro dos
cruzamentos realizados entre as cultivares. Visto que, na
análise de variância (conjunta - média dos três ambientes),
o cruzamento entre as cultivares DSSCAMPEÃO
(Grupo I) com o BR106 (Grupo VIII) proporcionará
maior variabilidade nas futuras populações segregantes,
considerando-se que os dois materiais são cultivares
de polinização aberta. Levando em consideração o
interesse de maior fixação de genes favoráveis a altas
produtividades, sem se preocupar com a menor base
genética, o cruzamento entre os híbridos simples
DAS2B710 (Grupo I) com o XGN6370 (Grupo VI)
pode proporcionar a síntese de um híbrido duplo ou a
perspectiva de obtenção de híbridos crípticos. Por outro
lado, pode-se obter maior variabilidade e fixação de genes
favoráveis à produtividade ao cruzar os híbridos triplos
XGN7289 (Grupo I) com o XGN4210 (Grupo VI), sendo
envolvido nestes três linhagens de cada híbrido."
(p.635)

Marianinha.

Minha linda, QUE SAUUDADES BB :( eu estava lembrando aqui de como você é IMPORTANTE na minha vida, de como eu te considero... morro de saudades das nossas conversas de como você é engraçada e lesada tb oaisusiouas..., mas nao esqueço de como me dava conselhos, nem sempre bons mas tudo bem.. kkk bom, só queria dizer que TE AMOO PRA VOCÊ LEMBRAR ... :)

Terceiro fichamento

R. Bras. Zootec., v.36, suplemento especial, p.211-218, 2007


“Genética genômica e genômica quantitativa
são termos utilizados para representar o estudo de
processos genéticos controladores de caracteres
fenotípicos de herança complexa, a partir da
análise conjunta de informação relativa a
fenótipos, estruturas de parentesco, marcadores
moleculares e expressão gênica (Jansen & Nap,
2001; Darvasi, 2003; Pomp et al., 2004).”(p.211)
“O planejamento de estudos de genética
genômica envolve uma série de aspectos (...)
estudos de expressão gênica envolvem também a escolha cuidadosa
do(s) tecido(s) ou tipo(s) de célula(s), bem como
o(s) estágio(s) de desenvolvimento a serem
amostrados. Especificamente em relação aos
experimentos com microarrays, tem-se ainda que
decidir que tipo específico de tecnologia de
microarray mais se adequa aos objetivos
experimentais em questão, bem como quantas
lâminas são necessárias para que desejada
eficiência experimental seja alcançada.”(p.212)
“Fenotipagem seletiva
Até alguns anos atrás o custo de genotipagem
era um fator limitante em estudos de mapeamento.
Eram utilizadas então estratégias experimentais
tais como a genotipagem seletiva (Lebowitz et al.,
1987; Lander & Botstein, 1989; Darvasi & Soller,
1992; Allison et al., 1998). Em estudos de genética
genômica, entretanto, a fenotipagem é o fator
limitante dados os custos ainda bastante altos dos
experimentos com microarrays.”(p.213)
“Após a seleção dos indivíduos a serem utilizados
nos experimentos com microarrays, outro
importante passo no delineamento experimental
se faz necessário, especialmente se for utilizada a
tecnologia de hibridizações competitivas.”(p.214)
“A maioria da literatura existente na área
de delineamento de experimentos com
microarrays, entretanto, refere-se a situações nas
quais não existe um componente genético
definindo os diferentes grupos experimentais, de
maneira que os resultados não se aplicam diretamente
a um contexto de genética genômica.”(p.215)
“O procedimento proposto por Piepho (2005), no
entanto, aplica-se somente a situações com duas
linhagens recombinantes e o cruzamento F1, ou a
situações com um único gene candidato bialélico
(Rosa et al., 2006a). Uma metodologia mais geral
para o pareamento de amostras em experimentos com
microarrays em estudos de genética genômica
(incluindo também a otimização da marcação das
amostras em cada par) foi discutido por Bueno et
al. (2006).”(p.215)

Segundo fichamento

Síndrome de Rett
Rett syndrome
José Salomão Schwartzman
Programa de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, SP, Brasil


Rev Bras Psiquiatr 2003;25(2):110-3

“A partir do que já se conhece sobre a síndrome de Rett, este artigo focaliza as informações mais recentes da literatura internacional sobre os aspectos genéticos e etiológicos desta condição, bem como sobre a sua identificação
clínica e laboratorial, neuropatologia, eletrofisiologia, e evolução clínica (epilepsia, distúrbios respiratórios,
distúrbios autonômicos e aspectos nutricionais), enfatizando, ainda, que, embora até recentemente tida
como condição que afetava apenas o sexo feminino, também pode estar presente no sexo masculino, ainda que
com fenótipo diverso.” (p.110)

“Entre os dois e dez anos de idade instala-se o terceiro estágio:
o pseudo-estacionário, no qual ocorre certa melhora de
alguns dos sinais e sintomas, inclusive do contato social. Os
distúrbios motores são evidentes, com presença de ataxia e
apraxia, espasticidade, escoliose e bruxismo.” (p.111)
“Crises epilépticas são de ocorrência comum. Podem assumir
várias formas e, eventualmente, demonstrar grande resistência
à medicação antiepiléptica habitual. Afirmar a real prevalência
de epilepsia nessas pacientes é difícil, porque elas
podem apresentar outras manifestações paroxísticas que são,
muito freqüentemente, confundidas com epilepsia. Hagberg
et al,15 por exemplo, afirmam que nas séries por eles acompanhadas,
a ocorrência de epilepsia pôde ser comprovada em
94% dos casos.” (p.111)
“A grande maioria dos casos de SR é composta de casos
isolados dentro de uma família, exceção feita à ocorrência
em irmãs gêmeas; porém, casos familiares têm sido observados.
Costumava-se considerar a SR como uma desordem dominante
ligada ao cromossomo X, em que cada caso representaria
uma mutação fresca, com letalidade no sexo masculino.
Foram observados casos nos quais meninos, irmãos de
meninas com a SR, nasciam com uma doença encefalopática
com óbito precoce.” (p.112)
“Do ponto de vista neuropatológico, é fato a desaceleração
do crescimento craniano que ocorre a partir do terceiro mês.
O lobo frontal, o núcleo caudado e o mesencéfalo são as
regiões encefálicas nas quais foram observadas as maiores
reduções.” (p.112)

“A síndrome de Rett é uma das causas mais freqüentes de
deficiência múltipla severa no sexo feminino. Pelo conjunto
de suas características, trata-se de quadro que deve interessar
todos os profissionais da área da saúde, especialmente
pediatras, para o encaminhamento e diagnóstico precoce,
e especialistas que atendam pessoas com distúrbios neuropsiquiátricos
severos.”(p.112)

Primeiro Fichamento

Análise genética de problemas craniofaciais –
revisão da literatura e diretrizes para
investigações clínico-laboratoriais (parte 1)
Ricardo Machado Cruz*, Silviene Fabiana de Oliveira**

Maringá, v. 12, n. 5, p. 133-140, set./out. 2007

“As características morfológicas definidas pelo
processo de crescimento e desenvolvimento craniofacial
são, na sua grande maioria, dependentes
de componentes genéticos e ambientais. A importância
de cada um desses componentes é variável,
dependendo da característica em questão, sendo
que a influência genética pode ser mais importante
para algumas, enquanto a ambiental para outras.
Por isso, é imprescindível que o cirurgião-dentista
clínico atualizado tenha conhecimento das bases
da Genética Humana para poder acompanhar
seus progressos, atuais e futuros, tanto na área
clínica investigativa quanto em pesquisas moleculares
realizadas em laboratórios.”(p. 133)

“Desde os mais remotos tempos o homem busca
resposta para duas perguntas centrais: quem somos e de onde viemos.
Em teoria, conhecer a seqüência do genoma nuclear humano e seu funcionamento pode auxiliar na elucidação desses questionamentos (...) o Projeto Genoma Humano e projetos derivados do mesmo buscam, em última instância, responder, ao menos parcialmente, essas questões.”(p.134)

“Cada aminoácido é definido por códons, que são seqüências
específicas de três nucleotídeos dentre os
quatro existentes (adenina, timina, guanina e citosina).
O paralelismo entre os códons e os aminoácidos
incorporados à proteína foi reconhecido na
década de 60 e denominado de código genético.
Substituições de nucleotídeos em regiões codificadoras
do DNA levam ao surgimento de alelos, responsáveis
pela variabilidade na seqüência de aminoácidos
na enzima, o que pode levar a alterações
na função da mesma, tendo como conseqüência,
em alguns casos, o surgimento de doenças monogênicas.’’(p.134)

“O processo para identificação do padrão de
herança genética
Conhecer a base genética das doenças e/ou
distúrbios genéticos é um passo fundamental no
diagnóstico das mesmas e no intuito de buscar
possíveis intervenções terapêuticas.”p(.135 e 136)


“Busca de genes relacionados à etiologia de
doenças complexas
Tendo obtido evidências da ocorrência de fatores
genéticos relacionados à etiologia de distúrbios
ou doenças, o próximo passo é a tentativa de
localizar e identificar o(s) gene(s) envolvido(s).
Uma opção é direcionar a pesquisa para os genes
candidatos óbvios, isto é, genes cujos produtos
podem estar relacionados diretamente com a
etiologia.”(p.137)

“A análise de ligação gênica é uma estratégia
para tentar encontrar a localização cromossômica
de um ou mais genes responsáveis pelo fenótipo
estudado. O objetivo dessa estratégia é a busca de
co-segregação entre marcadores genéticos moleculares
e o fenótipo de interesse em famílias que tenham
indivíduos afetados’’ (p.138)


“A Genética e os problemas craniofaciais
As características morfológicas, tais como as
inúmeras medidas utilizadas para descrever a forma
da face, da mandíbula e da maxila, são resultado
de uma vasta rede de processos interativos,
hierárquicos, bioquímicos e de desenvolvimento.”(p.138)

“Muitos genes já foram identificados como
tendo um papel importante no desenvolvimento
do complexo craniofacial( ...) Normalmente apresentam penetrância
incompleta, que é a ausência de expressão
fenotípica em uma porcentagem de indivíduos
que apresentam um dado genótipo. A variação na
penetrância pode ser ocasionada por vários motivos,
em especial pela interação do gene em questão
com outros genes e pela influência ambiental. ”(p.138.)

“Ainda falta muito para que os mecanismos genéticos
que envolvem o desenvolvimento dos distúrbios
no processo craniofacial sejam totalmente
esclarecidos, mas é fundamental que o cirurgião dentista
comece a se familiarizar com a nomenclatura
específica da área e conheça os conceitos
e princípios gerais que norteiam as novas técnicas
laboratoriais de análises genéticas.” (p.139)

Aula de Anatomia

Primeiro Fórum de Odontologia do Cariri

FOTOS DO PRIMEIRO DIA :)

domingo, 22 de maio de 2011

Marca Página :)

Painel .

Visita a APAE

oooooooie,

nossa gente esses dias fomos visitar a APAE com prof.Francisco fiquei encantada :D
vou falar um pouco da minha experiencia lá: é uma escola especial, que valoriza as necessidades de cada aluno, respeitando seus valores e incentivando cada vez mas a capacidade de cada um deles.Onde são oferecidas aulas de teatro, informática, esportes, dança, música e artes visuais.







A Escola mantida pela APAE de Juazeiro do Norte-CE, o IPPED - Instituto Psicopedagógico Eunice Damasceno, foi reconhecida pelo Selo Escola Solidária 2009. com o Projeto desenvolvido que foi intitulado (Re)Construindo a Identidade em Fotos e Fatos na APAE de Juazeiro do Norte – Ceará.
Descrição do projeto:
O espaço da fotografia,sendo executado a partir de atividades instigantes através da realização oficinas com os alunos da APAE, para que estes pudessem se reconhecer enquanto sujeitos em construção, que oportunizassem o reconhecimento de diversas faces de sua identidade. Inicialmente, a partir do nome, da família, e em seguida das relações sócio-culturais, promovendo um maior desenvolvimento das inter-relações existentes entre o indivíduo e o meio com a finalidade de provocar uma melhor resposta com relação aos objetivos propostos. O enfoque se deu a partir do tema gerador “Identidade”, motivado pelas múltiplas questões envolvidas no cotidiano da instituição e da comunidade de modo geral, percebendo-se como a identidade se constrói a partir da teia de relações que estabelecemos ao longo de nossas vidas e que elegemos, a priori, como norteadoras do nosso agir.
Atividades Desenvolvidas:
1. Oficina de Fotografia Mini-curso destinado à orientação, produção de materiais e à percepção das diversas faces da nossa identidade.
2. Socialização com a comunidade• Parceria com escolas públicas• Exposições de fotografias em locais públicos • Integração com a comunidade através de parceria com escolas e outras instituições, bem como realização de exposições e shows culturais.
3. I APRECIART : Apae, Região, Identidade e Arte• Apresentações artísticas.• Parcerias com a comunidade e escolas• Realização de mostra cultural intitulada APRECIART, onde serão apresentados os resultados colhidos ao longo do percurso, especialmente os talentos resgatados na comunidade. Na mostra terá espaço para que as crianças e adolescentes apresentem as suas fotografias, compondo a exposição “Gente da Nossa Terra”.
Resultados:

Compreendemos que este trabalho trouxe muitos resultados,e continua trazendo especialmente a longo prazo, no sentido de fortalecer vários dos programas já existentes na instituição. O aprendizado dos alunos serviu de apoio à implementação de atividades diferenciadas, ao tempo em que a partir destas novas ações, instigou adolescentes e jovens a conhecerem melhor o universo da fotografia. Desta forma, puderam ser montados grupos de trabalho com aqueles que melhor se destacaram no curso, para que acompanhados de um monitor, possam dar continuidade ao programa através da montagem de um laboratório, onde puderam desenvolver serviços junto à comunidade.


quinta-feira, 12 de maio de 2011

EMBRIOLOGIA

SISTEMA ESQUELÉTICO

DESENVOLVIMENTO DOS OSSOS
O tecido ósseo é o principal constituinte do esqueleto.Ele é importante porque serve de suporte para as partes moles do corpo e proporciona apoio aos músculos,além de funcionar como depósito de cálcio, fósforo e outros íons.

Alguns ossos como as vértebras e as costelas são formados a partir de células dos somitos. Esses somitos são originados a partir do mesoderma paraxial.

Um tecido muito importante para a formação dos ossos é o mesênquima.O mesênquima é um tecido conjuntivo embrionário organizado de forma frouxa responsável pela formação dos primeiros modelos ósseos .

HISTOGÊNESE DA CARTILAGEM
A cartilagem aparece a partir do da 5ª semana e dá origem ao mesênquima.Para formar a cartilagem o mesênquima se condensa e forma centros de formação de cartilagem.Nesse local, células mesenquimais se diferenciam em condroblastos.
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
É um tipo de formação óssea que ocorre no mesênquima dentro de bainhas membranosas.Neste local, as células mesenquimais condensam-se.Algumas células se diferenciam e formam ostoblastos que secretam tecido ósteóide. À medida que o osso é formado, o fosfato de cálcio é depositado no tecido osteóide.



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OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL

É um tipo de formação óssea que necessita de um modelo cartilaginoso preexistente para ocorrer.Ela ocorre principalmente nos ossos longos. Ela inicia-se no centro de ossificação primário localizado na diáfise.
Nessa região,o pericôndrio se torna periósteo após a deposição de uma camada delgada de osso.Algumas células do periósteo vão se diferenciar em células hematopoéticas e em osteoblastos.No nascimento, as diáfises estão ossificadas mas as epífises continuam cartilaginosas.Nos primeiros anos de vida, os centros de ossificação irão aparecer nas epífises e a sua ossificação terminará em torno dos 20 anos de idade quando as epífises se unem à diáfise.
DESENVOLVIMENTO DO ESQUELETO APENDICULAR
Na 5º semana ocorrem condensações do mesênquima nos brotos dos membros, que na semana seguinte dão origem a moldes ósseos. Estes, então, sofrem condrogênese e formam os moldes ósseos de cartilagem hialina. O surgimento desses moldes ósseos aparece numa sequência próximo-distal (a cintura peitoral e os ossos dos membros superiores aparecem antes dos moldes da cintura pélvica e dos membros inferiores).
Na 8º semana ocorre a ossificação dos ossos longos na diáfise dos ossos a partir dos centros primários de ossificação (centro do futuro corpo do osso). Já os centros secundários de ossificação aparecem primeiro nos ossos dos joelhos, e a maioria, após o nascimento, com exceção dos centros da extremidade distal do fêmur e da extremidade proximal da tíbia. O osso formado a partir do centro primário da diáfise só se funde com o centro secundário da epífise depois do crescimento desse osso, atingindo o seu comprimento adulto.

Durante o crescimento ósseo a placa epifisária (cartilaginosa) se interpõe entre a diáfise e as epífises. A placa epifisária (placa de crescimento) vai sendo substituída pelo desenvolvimento ósseo em cada um dos seus dois lados. Quando isso ocorre, o crescimento do osso cessa.
DESENVOLVIMENTO DAS ARTICULAÇÕES
Começam a se desenvolver durante a 6º semana. Podem ser de três tipos: sinoviais, cartilaginosas ou fibrosas.
DESENVOLVIMENTO DA COLUNA VERTEBRAL
No estágio pré-cartilagionoso (de 4 a 5 semanas), temos a formação dos discos intervertebrais,do centrum mesenquimal(primórdio do corpo vertebral), do arco neural(primóridio do arco vertebral) e dos processos costais.

No estágio cartilagiono (6 semanas), temos a passagem do centrum mesenquimal para o centrum cartilaginoso e o aparecimento dos processos espinhosos e transverso.A ossificação das vértebras começa por volta da 7ª semana,mas só vai terminar em torno dos 25 anos.
DESENVOLVIMENTO DAS COSTELAS
As costelas vão surgir a partir dos processos costais mesenquimais das vértebras torácicas. Tornando-se cartilagem durante o período embrionário e ossificando-se durante o período fetal.

DESENVOLVIMENTO DO ESTERNO
Desenvolve-se de faixas mesenquimais localizadas ventrolateralmente e a medida que se deslocam medialmente há a formação de cartilagem. Já antes do nascimento surgem centros de ossificações menos no processo xifóide que só aparece durante a infância.
DESENVOLVIMENTO DO CRÂNIO
O crânio surge a partir do mesênquima, ao redor do encéfalo em desenvolvimento.É composto pelo viscerocrânio e pelo neurocrânio.

O viscerocrânio é composto pelos ossos da face. Ele surge a partir dos primeiros arcos faríngeos do embrião. O neurocrânio compreende a calota e a base cranianas. A calota sofre ossificação intramembranosa, já a base do crânio sofre ossificação endocondral.Os ossos do crânio do recém-nascido têm grande plasticidade. Os que formam a calota são separados for suturas fibrosas de tecido conjuntivo denso.

Além das suturas, também encontramos áreas fibrosas entre esses ossos, os fontículos.
CORDOMAS
Cordomas são tumores benignos de crescimento lento que aparecem na região lombossacral e na base do crânio. Eles se formam como remanescentes da notocorda.
Durante os seis primeiros meses de desenvolvimento, a maior parte da notocorda é substituída pela coluna vertebral. Pequenas áreas de notocorda que não foram substituídas pela coluna vertebral formarão os cordomas.

Histologicamente, eles são benignos, mas apresentam comportamento maligno por serem invasivos e por sua capacidade de metástase.Poucos pacientes sobrevivem mais que cinco anos.
ACONDROPLASIA
É uma malformação óssea que causa mais comumente o nanismo. Essa malformação é devido a distúrbios na ossificação endocondral nas placas cartilaginosas epifisárias durante a vida fetal. Os membros são encurvados e curvos, o tronco é curto e a cabeça é aumentada.
A importância do ácido fólico para a diminuição de casos de espinha bífida
Espinha bífida é uma falha na fusão das metades do arco vertebral. Este defeito ocorre nas primeiras semanas de gravidez quando o tubo neural do embrião, então em formação, não se fecha corretamente. Ela ocorre mais frequentemente nas meninas.
Estudos realizados nos EUA, demonstram que se todas as mulheres tomassem suficiente ácido fólico e vitamina B todos os dias e durante o primeiro trimestre da gravidez, poderiam prevenir até 70% dos defeitos do tubo neural, incluindo a espinha bífida.

Alguns países já adotaram programas preventivos de ingestão do ácido fólico pelas futuras gestantes. O ácido fólico é encontrado nas folhas verdes dos legumes, nas frutas, cereais, pães integrais, podendo também ser ingerido sob a forma de cápsulas.

Para mais informações:

http://www.espinhabifida.com/index.html
http://www.aebh.org/Espinha_BIfida.htm
http://www.youtube.com/watch?v=XJL1tOoA5l8


Como funciona o exame que avalia a idade óssea?
A idade óssea é geralmente usada para medir a maturação do osso. Ela dará uma boa noção do potencial que a criança ainda tem para crescer.

O exame utilizado para avaliar a idade óssea é geralmente o de Raio X da mão e punho esquerdo e ele consiste em observar o grau de ossificação ocorrido nas epísfises.

No nascimento, as diáfises dos ossos longos estão bastante ossificadas mas a maior parte das epífises é ainda cartilaginosa. À medida que os ossos crescem as cartilagens das epífises são substituídas por tecido ósseo. A partir da observação da quantidade de cartilagem epifisária que ainda pode ser transformada em tecido ósseo é possível avaliar quantos centímetros uma criança ou um adolescente ainda podem crescer.

Quando as zonas cartilaginosas das epífises desaparecem, se diz que as epífises estão "fechadas", pois não haverá mais crescimento dos ossos.O término da ossificação nos ossos longos geralmente ocorre em torno dos 20 anos de idade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Origem das espécies

Nosso lugar na diversidade biológica

Há 150 anos, Charles darwin, com adimirável clareza, propôs, no livro A origem das espécies, que os serses vivos evoluíam por um processo que ele chamou de seleção natual. Essa proposta do naturalista inglês representou mais que um simples acréscimo ao conhecimento científico da época: foi uma mudança de paradigma para toda a sociedade. Antes da publicação desse revolucionário livro, os naturalistas e o público em geral compartilhavam a ideia de que as espécies de plantas e animais era imutáveis, organismos criados para se adequar perfeitamente ao habital de cada um. A teoria evolutiva, aceita por boa parte dos naturalistas a partir de então, afirmava que todas as espécies evoluíram a partir de um ancestral comum, tendo a seleção natural como força motriz desse processo de mudança.

A teoria da evolução, segundo a qual todos os seres vivos tiveram um ancestral comum em algum momento no passado e continuam em algum momento no passado e continuam se modificando, está fazendo 150 anos. Como integrante da diversidade mundial, a espécie humana também está sujeita a esse processo de modificação ao longo do tempo.
Claudia Augusta de Moraes Russo e Carolina Moreira voloch
Ciência hoje, vol. 44, n° 261

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Saúde

Odontologia

Bacharelado


Odontologia é a minha cara?


É a ciência voltada para o estudo e o tratamento dos dentes, da boca e dos ossos da face. O dentista cuida da saúde e da estética da boca. Restaura, extrai e limpa dentes, projeta e instala próteses e realiza cirurgias. Também previne a cura de doenças da gengiva, da bochecha e da língua. Existem diversas especialidades, como a periodontia (tratamento da gengiva) e a dentística restauradora, voltada para as características anatômicas, funcionais e estéticas dos dentes. Esse profissional, que em geral faz carreira em consultório particular, costuma iniciar-se na profissão dividindo o espaço de atendimento, por causa dos altos custos dos equipamentos. Para exercer a profissão é preciso registrar-se no Conselho Regional de Odontologia. Em 2008, o órgão aprovou a inclusão de seis práticas integrativas e complementares à saúde bucal. A partir de 2009, os cirurgiões-dentistas podem tratar seus pacientes com acupuntura, fitoterapia, terapia floral, hipnose, homeopatia e laserterapia.

O mercado de trabalho

Assim como ocorre na Medicina e em outras carreiras na área de Saúde, a maior parte das faculdades de Odontologia está localizada no sudeste e sul do país. Portanto, nessas regiões, a concorrência é acirrada. Já no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, há carência desse profissional, o que assinala a má distribuição de cirurgiões-dentistas pelo país. "Essa distribuição mudou bastante o perfil do profissional, em especial nos grandes centros. Ele deixou de ser exclusivamente autônomo, trabalhando em um consultório particular, para buscar vagas no setor público. Há levantamentos que mostram que 60% dos cirurgiões-dentistas têm algum vínculo com o setor público, portanto este é o maior empregador nos últimos anos", explica Maria Ercília de Araújo, coordenadora da graduação da USP. Contando com o Sistema Único de Saúde (SUS), o total de cirurgiões-dentistas no setor público chega a 70 mil. Em junho de 2010, o Ministério da Saúde editou uma portaria que dá direito a atendimento odontológico em hospitais públicos a pessoas com necessidades especiais ou portadoras de deficiência. Serão criadas novas vagas para esse atendimento, e profissionais especializados em pediatria, geriatria e doenças bucais devem ser os mais requisitados. Na área privada, o mais comum é o formado primeiro trabalhar como funcionário em clínicas odontológicas, principalmente nas populares, para depois abrir o próprio consultório. Para o autônomo, as áreas mais aquecidas são a dentística restauradora, a endodontia, a odontopediatria e a implantodontia. Nesses casos, as capitais e as grandes cidades são os melhores mercados. Com o envelhecimento da população, a odontogeriatria também apresenta boas perspectivas.

Salário inicial: R$ 1.530,00 (mais 40% de insalubridade para jornada de 20 horas semanais; fonte: Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo).

O curso

A formação básica inclui disciplinas da área de saúde e Ciências Biológicas, como anatomia, patologia, fisiologia, histologia, microbiologia, imunologia e bioquímica. As matérias profissionalizantes incluem radiologia, materiais dentários, dentística, endodontia, periodontia, cirurgia e traumatologia, próteses, odontopediatria, ortodontia, entre outras. No segundo ano, o aluno começa a treinar restaurações e demais procedimentos em aulas práticas de laboratório, utilizando um manequim odontológico. A partir do terceiro, passa a atender pacientes na clínica da faculdade. É obrigatória a apresentação de um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Clínica geral

Restaurar e extrair dentes. Implantar próteses.

Dentística restauradora

Restabelecer a forma e a função dos dentes, clarear e corrigir sua estética.

Endodontia

Tratar alterações na polpa e na raiz dos dentes.

Estomatologia

Diagnostica e trata doenças da boca.

Implantodontia

Realizar cirurgias e próteses isoladas, parciais ou completas (dentaduras) nos maxilares, utilizando implantes.

Odontogeriatria

Cuidar da saúde bucal do idoso.

Odontologia legal

Fazer exame e perícia judicial e elaborar atestados e laudos técnicos. Identificar cadáveres pela arcada dentária.

Odontologia para pacientes especiais

Atender pacientes com necessidades especiais (pacientes em situação de risco ou que apresentam psicopatologias ou patologias físicas).

Odontologia em saúde coletiva

Atuar em planos de saúde e cooperativas e na montagem de programas de assistência social.

Odontologia do trabalho

Atender pacientes cuja atividade profissional traz risco à saúde bucal.

Odontopediatria

Tratar problemas bucais e dentes de crianças.

Ortodontia

Alterar a mordedura e a posição dos dentes com aparelhos.

Patologia bucal

Fazer exame laboratorial para identificar doenças.

Periodontia

Cuidar das gengivas e dos ossos que dão sustentação aos dentes, fazendo cirurgias, raspagens e outros procedimentos no entorno dos dentes.

Prótese dentária

Projetar e confeccionar próteses de dentes danificados ou substituir os destruídos, restabelecendo funções na mordedura e na mastigação.

Radiologia

Diagnosticar problemas na boca, na face e nos maxilares por meio de imagens de raios X.

Traumatologia e cirurgia bucomaxilofacial

Diagnosticar traumatismos, lesões e anomalias na boca, na face e no sistema estomatogmático (os órgãos que envolvem o sistema de mastigação, como maxilar, mandíbula e gengiva) e fazer cirurgias, implantes, transplantes e enxertos para recuperá-lo

domingo, 10 de abril de 2011

Ortodontia

A palavra ortodontia vem da junção das palavras ORTHOS "correto" e ODONTO "dente", muito embora se pense que a ortodontia é uma ciência recente, foram encontrados artefatos ortodônticos rudimentares em túmulos Egípcios e Maias, assim sendo, comprovou-se que o interesse pela normalização dos dentes já vem de longa data entre nós.

Um grande salto na ortodontia foi dado pelo Prof. Dr. Edward Hartley Angle (1855-1930) que estabeleceu as bases para esta nova ciência. A partir do inicio do século a ortodontia tomou status de especialidade sendo desde então um campo fecundo para a solução de problemas dento-esqueléticos. Algumas décadas depois a ortodontia chegou ao Brasil e difundiu-se em nosso país graças a altíssima qualificação dos dentistas brasileiros e ao que parece ser um talento nato a estes profissionais que se destacam em todo o mundo pela excelência de seu trabalho.

A ortodontia usa de diversos tipos de aparelhos para proporcionar um resultado estético e funcional bom em seus pacientes. Entre estes estão os aparelhos removíveis de diversas finalidades, os aparelhos extra-bucais e obviamente os aparelhos fixos. Estes últimos são compostos basicamente de fios metálicos que podem ter diversas composições e formatos conforme as necessidades da mecânica ortodôntica empregada e a técnica utilizada pelo profissional.

As pecinhas (brakets) são coladas aos dentes por resinas e alta resistência, dentro destas pecinhas há canaletas (slots) onde são inseridos fios ortodônticos que vão "guiar" as movimentações dos dentes. Os fios são presos aos brakets por ligaduras elásticas de diversas cores (elastics). Usando destes artifícios e outros mais os profissionais da ortodontia podem levá-lo a um alto grau de satisfação em seu tratamento ortodôntico. Devemos sempre lembrar dos aspectos sociais que estão envolvidos com a ortodontia. A impossibilidade de sorrir gera uma série de transtornos, tolhendo o individuo de viver a plenitude de sua felicidade. Isso se reflete nas oportunidades que são perdidas, seja uma boa vaga em um emprego ou um grande romance que se perde pelo simples fato de o paciente sentir-se incapaz de sorrir.

Enfim, se você tem um problema ortodôntico, talvez este seja o momento para que juntos possamos lhe tornar uma pessoa mais feliz. Confira abaixo e no tópico "ortodontia" alguns casos clínicos que proporcionaram um belo sorriso aos nossos pacientes.