sábado, 28 de maio de 2011

Quarto fichamento

Revista Ciência Agronômica, v. 41, n. 4, p. 630-637, out-dez, 2010
Centro de Ciências Agrárias - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE
Divergência genética entre cultivares comerciais de milho em baixas
altitudes no Tocantins, safra 2007/20081
"A safra de milho no Brasil em 2008/2009 foi
de 51.232.447 milhões de toneladas, configurando
redução de 11,5% sobre o período anterior. Esse
decréscimo se deve, principalmente, a redução da
área plantada, que ficou em torno de 4,0%, e ainda
menor média de produtividade devido às variações das
condições climáticas que afetaram negativamente a
cultura (IBGE, 2009)"
(p.631)

"A ausência de informação tem dificultado a
formação de grupos heteróticos adequados na utilização
em programas de melhoramento, visando à obtenção das
melhores combinações híbridas e/ou proporcionando
maior variabilidade nas futuras populações de extração de
linhagens. Com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar
a divergência genética entre 24 cultivares comerciais
de milho sob diferentes condições edafoclimáticas no
Tocantins, na safra 2007/2008."
(p.631)

"Realizou-se a análise da divergência genética
empregando-se métodos multivariados. Na aplicação
da técnica de agrupamento das cultivares, adotou-se a
distância generalizada de Mahalanobis como medida de
dissimilaridade, que leva em conta o grau de correlação entre
os caracteres considerados (CRUZ, 2001). Com relação ao
estabelecimento de grupos similares, foi aplicado o método
de otimização proposto por Tocher (RAO, 1952). Na
realização das análises de variância e divergência genética,
utilizado o programa Genes (CRUZ, 2001)."
(p.633)

"Em relação ao cruzamento entre duas cultivares,
a capacidade especifica de combinação e seu vigor
híbrido (heterose) depende, principalmente, da
capacidade de dominância do caráter e da divergência
genética entre ambas (FALCONER, 1981). Além,
preferencialmente, que sejam adaptadas às condições
edafoclimáticas onde serão sintetizadas e avaliadas
(ABREU, 1997; DIAS; KAGEYAMA, 1997 e SILVA,
1996). Com isso, há maior possibilidade de sucesso nos
cruzamentos, proporcionando maior heterose, através
dos indicadores utilizados no presente trabalho."
(p.633)

"A informação da divergência genética
entre cultivares pode nos direcionar quanto ao nível
de variabilidade que se deseja alcançar dentro dos
cruzamentos realizados entre as cultivares. Visto que, na
análise de variância (conjunta - média dos três ambientes),
o cruzamento entre as cultivares DSSCAMPEÃO
(Grupo I) com o BR106 (Grupo VIII) proporcionará
maior variabilidade nas futuras populações segregantes,
considerando-se que os dois materiais são cultivares
de polinização aberta. Levando em consideração o
interesse de maior fixação de genes favoráveis a altas
produtividades, sem se preocupar com a menor base
genética, o cruzamento entre os híbridos simples
DAS2B710 (Grupo I) com o XGN6370 (Grupo VI)
pode proporcionar a síntese de um híbrido duplo ou a
perspectiva de obtenção de híbridos crípticos. Por outro
lado, pode-se obter maior variabilidade e fixação de genes
favoráveis à produtividade ao cruzar os híbridos triplos
XGN7289 (Grupo I) com o XGN4210 (Grupo VI), sendo
envolvido nestes três linhagens de cada híbrido."
(p.635)

Nenhum comentário:

Postar um comentário